sábado, 27 de abril de 2013

UM ATEU NA MACUMBA





Recentemente convidado / desafiado a visitar um terreiro de umbanda  o que vale lembrar que MACUMBA é um uma palavra carregada de preconceito,  quando um pessoa que é acostumada com os costumes cristãos como eu é forçada a pensar em um terreiro, oxum, exus já temos como primeiro pensamento é coisa do capeta, bom vale lembra se eu não creio a existência de um dEUS obviamente não creio no seu eterno arqui-inimigo, mesmo assim o preconceito criado por pessoas que desconhecem  a cultura da umbanda tem fantasiado a mente de quem foi criado em lar cristão com seres do mal e aliados ao diabo. Bom voltemos ao acontecido  assim que chegamos ao local  ( fui acompanhado de um amigo que por sinal é espírita Kardecista ), quando chego me deparo com um prédio COMERCIAL e assim que subo as escadas e entro encontro diversas pessoas sentadas em cadeiras como em uma igreja ou uma outra congregação qualquer, escolho um local muito mal planejado por mim, por que passei o EVENTO todo olhando pelos ombros das pessoas e sequer vi um suposta incorporação o Maximo que presenciei foi uma risada que chegou assustar o meu amigo de tão maléfica,  dada por uma das pessoas que estavam Incorporando, uma risada que me fez lembrar a risada da bruxa do picapau porem pude presenciar todas as musicas que são muito boas  e bem cantadas pelos cambonos e guias, o meu amigo estava com pressa e por isso dei um jeito de pegar uma ficha de menor numero ( sim eu iria me consultar com um EXU), desde que partiu a ideia de visitar o local eu queria ter a experiência completa e ficar de frente com alguém que se diz incorporado, acabaram se os cantos e começaram a chamar todas as ficha número 1, logo pensei vai ser rápido mas acontece que a ficha que eu peguei o nome da guia era Rosa e essa demorou um pouco mais que os outro até chegar o meu numero, finalmente me chamaram e o rapaz que me levou até a Rosa me disse você vai passar com o EXU CAVEIRA ai pensei que beleza logo um dos famosos, ela me fez algumas perguntas como o que eu queria ali, já disse que estava apenas conhecendo a casa   e que havia gostado ela então me disse mais algumas coisas religiosas do tipo que protege tudo é o pai, e eu concordava apenas para não iniciar um debate teológico com um exu, normamente no trabalho eu brinco com assunto  sobre a umbanda que fazem todo rirem do tipo : agora eu to indo na macumba vou por o nome seu pra ver sua vida destruída em dias,  sempre em tom de sarcasmo e no bom humor ,a minha miga que frequenta e me indicou o local teve um ataque de risos ao ver aquela pessoa que ela ve todos os dias defendendo as opiniões do ateísmo e na maioria das vezes sendo brincalhão com os assuntos de umbanda tomando um passe do EXU CAVEIRA tão serio e tão comportado, que teve que sair,  meu amigo me disse que no centro espírita que ele vai quando ele da passe a mão dele esquenta muito e na doutrina dele você não pode tocar a pessoa enquanto da o passe mas algumas pessoas chegam a sentir o calor das mãos do médium, na hora que eu estava tomando o passe notei que as mãos da Rosa estavam bem quentes também e ao lado dela estava uma garrafa de 51 e ela fumava um charuto,  quase no fim ela pegou a garrafa molhou a mão e passou nas minhas mãos que estava com a palma para baixo, de repente  ela vira minhas mãos para cima e pega o charuto na mão e olha pro charuto e depois pra minha mão foi quando eu pensei: essa mulher vai me queimar com esse charuto, é hoje que eu vou sair na porrada com um EXU e vamos tomo mundo pra delegacia, mas pra sorte dela ela não me queimou e terminou de dar o passe com uma baforada e assim eu pude ir embora, por que meu amigo já estava me esperando do lado de fora.
Conclusão:
Minha opinião não mudou sobre o sobrenatural, mas fui visitar um terreiro de umbanda apenas para aumentar a minha tolerância pessoal, desmistificar alguns pensamentos e conhecer de perto mais uma religião e adicionar no meu currículo que eu também frequentei a umbanda, mudei completamente a visão que eu tinha sobre essa religião suas praticas, agradeço a minha amiga que me incentivou a visitar inicialmente era uma aposta valendo R$200,00 que pagaria se uma entidade incorporasse em mim, mas infelizmente isso não aconteceu, aos que leem esse artigo e não são conhecem essa religião eu peço que tenham tolerância e não preconceito essa é a maior das virtudes.

Um comentário:

  1. Sou Agnóstico, também tenho curiosidade em conhecer a Umbanda. Seu artigo ficou dramático e interessante. rs

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